segunda-feira, 30 de março de 2009

Cine Estágio: Patch Adams - O amor é contagioso.


Sinopse
Em 1969, após tentar se suicidar, Hunter Adams (Robin Williams) voluntariamente se interna em um sanatório. Ao ajudar outros internos, descobre que deseja ser médico, para poder ajudar as pessoas. Deste modo, sai da instituição e entra na faculdade de medicina. Seus métodos poucos convencionais causam inicialmente espanto, mas aos poucos vai conquistando todos, com exceção do reitor, que quer arrumar um motivo para expulsá-lo, apesar de ele ser o primeiro da turma.


Assisti a esse filme várias vezes, mas nunca o tinha visto e analisado considerando questões ligadas à educação e ao currículo. Após a exibição do filme, as professoras Edjane e Socorro mediaram uma discussão onde pudemos expor as nossas percepções acerca do mesmo. Percebe-se que o currículo da faculdade de medicina onde Patch estudava era baseado numa concepção tradicional. Os métodos não deveriam ser questionados. Os professores eram os detentores do saber e aos alunos cabiam estudar os conteúdos sem questioná-los. No filme fala-se muito sobre o não envolvimento do profissional com seus pacientes. Percebe-se ai, a neutralidade do positivismo. (a tentativa, pelo menos). Como diz Patch “o ser humano causa impacto nos outros”. Como não se envolver? Patch tenta e consegue modificar a realidade em que ele está inserido. É um convite a nós, futuros pedagogos. Não desanimar diante das dificuldades. Humanizar o currículo. Aprender com o outro. Estar atento às pessoas que nos cercam, aos alunos. Melhorar a qualidade de vida das pessoas que estão ao nosso redor. Não somos detentores do saber. Somos, juntamente com os alunos e toda a escola, construtores do conhecimento. E como diz Carlos Drummond de Andrade, “não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Fontes pré-profissionais. (em construção)

A escola onde fui alfabetizada era encantadora. Eu gostava dos colegas e a professora era um modelo para mim. Tenho boas lembranças daquele tempo. Minha alfabetização foi feita por meio de cartilhas. Ainda lembro com nitidez os momentos reservados em sala de aula para a famosa caligrafia.

Os melhores anos escolares da minha vida foram da 1ª à 4ª série. Minha família e eu tínhamos acabado de nos mudar. O bairro ainda era o mesmo e comecei a estudar numa escola que ficava localizada (e ainda fica) na esquina da minha casa. Foram anos muito felizes. Na 1ª série eu tinha uma professora muito carinhosa chamada Ana. Sempre gentil, toda semana escrevia cartinhas para nós alunos. Ainda lembro o cheiro de morango nas cartas.

Da 5ª à 8ª série estudei em uma escola que não gostava muito. Foi uma época um pouco chata, mas sempre tive facilidade em fazer amigos apesar da timidez. Na verdade os amigos sempre marcaram meus anos escolares.

Eu gostava muito das disciplinas português, inglês, geografia e história. Adorava redação. Quando escolhi fazer Pedagogia levei em conta a minha afinidade com essas disciplinas, mas foi um amigo (Davi) que me aconselhou a fazer o curso. Foi uma experiêcia marcante em minha vida. Estudar Sociologia, Filosofia, Psicologia me fez refletir a minha vida, a minha realidade. Pensar a sociedade e sua influência em minha vida... pensar as minhas experiências e perceber as influências e consequências que elas trouxeram para a minha formação.

Durante o curso comecei a entender o porquê de muitas vezes não gostar de determinada matéria na escola. A minha educação foi tradicional. Em todos os meus anos de escola posso afirmar com certeza que a educação era baseada na concepção de educação bancária de Paulo Freire. O professor "depositava" os conteúdos em nós alunos e depois "faziam o saque" através de testes e provas. Era o ensino decoreba.

Nessa época, eu não gostava muito das matérias da área de exatas, mas quando o professor era legal a situação melhorava. Rogers fala muito bem dessa questão, a empatia do professor e sua influência na aprendizagem do aluno. Quando eu não gostava do professor era mais complicado para estudar.

Penso a sala de aula como um espaço onde se constrói o conhecimento, onde há troca de saberes. O estágio é o momento de reflexão sobre as experiências teóricas vivenciadas durante o curso. É o momento de compreender a escola e suas particularidades. É o tempo de aprender a profissão docente e encontrar elementos de formação da identidade do futuro profissional da educação.

sexta-feira, 6 de março de 2009



Criança é tudo de bom!

Obrigada pela visita!

Obrigada pela visita!
Que Deus te abençoe e te guarde.