segunda-feira, 9 de março de 2009

Fontes pré-profissionais. (em construção)

A escola onde fui alfabetizada era encantadora. Eu gostava dos colegas e a professora era um modelo para mim. Tenho boas lembranças daquele tempo. Minha alfabetização foi feita por meio de cartilhas. Ainda lembro com nitidez os momentos reservados em sala de aula para a famosa caligrafia.

Os melhores anos escolares da minha vida foram da 1ª à 4ª série. Minha família e eu tínhamos acabado de nos mudar. O bairro ainda era o mesmo e comecei a estudar numa escola que ficava localizada (e ainda fica) na esquina da minha casa. Foram anos muito felizes. Na 1ª série eu tinha uma professora muito carinhosa chamada Ana. Sempre gentil, toda semana escrevia cartinhas para nós alunos. Ainda lembro o cheiro de morango nas cartas.

Da 5ª à 8ª série estudei em uma escola que não gostava muito. Foi uma época um pouco chata, mas sempre tive facilidade em fazer amigos apesar da timidez. Na verdade os amigos sempre marcaram meus anos escolares.

Eu gostava muito das disciplinas português, inglês, geografia e história. Adorava redação. Quando escolhi fazer Pedagogia levei em conta a minha afinidade com essas disciplinas, mas foi um amigo (Davi) que me aconselhou a fazer o curso. Foi uma experiêcia marcante em minha vida. Estudar Sociologia, Filosofia, Psicologia me fez refletir a minha vida, a minha realidade. Pensar a sociedade e sua influência em minha vida... pensar as minhas experiências e perceber as influências e consequências que elas trouxeram para a minha formação.

Durante o curso comecei a entender o porquê de muitas vezes não gostar de determinada matéria na escola. A minha educação foi tradicional. Em todos os meus anos de escola posso afirmar com certeza que a educação era baseada na concepção de educação bancária de Paulo Freire. O professor "depositava" os conteúdos em nós alunos e depois "faziam o saque" através de testes e provas. Era o ensino decoreba.

Nessa época, eu não gostava muito das matérias da área de exatas, mas quando o professor era legal a situação melhorava. Rogers fala muito bem dessa questão, a empatia do professor e sua influência na aprendizagem do aluno. Quando eu não gostava do professor era mais complicado para estudar.

Penso a sala de aula como um espaço onde se constrói o conhecimento, onde há troca de saberes. O estágio é o momento de reflexão sobre as experiências teóricas vivenciadas durante o curso. É o momento de compreender a escola e suas particularidades. É o tempo de aprender a profissão docente e encontrar elementos de formação da identidade do futuro profissional da educação.

3 comentários:

  1. Silvinha
    O estágio será o momento de romper com essa educação tradicional e mostrar que é possível construir uma escola mais democratica e mais humana.
    ACREDITO EM VOCÊ!
    GRANDE BEIJO
    EDJANE

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  2. Olá Silvia seu Blog está lindo e com conteúdo.

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  3. ê miga acho que fomos colegas na Joana Angélica rsrs!!! Lendo seus escritos, percebi o quanto a Universidade nos proporcionou outras visões, conhecimentos, críticas com argumnetos... a importancia de superar algo com a ajuda de um amigo!!! Deu um show Let, admiro sua personalidade!!!
    um bjaummm,
    da baixinha Tai!!!

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Obrigada pela visita!

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